sábado, 25 de julho de 2009

CAIXINHA DE MÚSICA

Uma linda caixinha de música,
Pequenina e singela,
em seu interior uma bela melodia,
trazendo-me lembranças já esquecidas.
No encanto dessa música,
me transformo numa menina
delicadamente vestida de rosa,
e na magia de meus sonhos caminho
por entre as nuvens até encontrá-la.
Nessa pecinha pequena,
ponho-me à imaginar.
Como seria eu lá dentro
esperando a música começar.
.
- MI -

sábado, 18 de julho de 2009

DANÇA DE MENINA

Menina solta tua alegria...
Busque os sonhos que
Brilham em teu olhar,
Refletindo o desejo sincero
De felicidade...
Menina que chora, sorri e
Depois dança ciranda no
Palco da tristeza...
Ah menina... Alegra-te!
Alegra-te e acredite no
Pulsar do coração anunciando
Uma paz vindoura!
Dias de solidão serão Lembranças,
no raio de Luz em teus caminhos...
Alegra-te menina! e
Dance... Dance... Dance!...
.
CIDA LUZ
Poema dedicado a doce amiga Betinha

sexta-feira, 17 de julho de 2009

MEIGA MENINA

Sou apenas menina.
E minhas mãos pequeninas
Não conseguem agasalhar uma estrela
Que adormeceu numa açucena
.
Canto uma melodia que comove a alma
Sossega aos pouquinhos, acalma.
Seguro uma borboleta enfim
Interrompendo o voo sagrado do Sem Fim
.
E um raio de sol brinca na face corada
Cintila em meus cabelos vermelhos.
Murmura que sou amada
Sorrio comigo, tímida porém animada
Na verdade sou valente
Uma menina adolescente que ousa ser diferente
.
Hoje por exemplo me abraço com o vento, adormeço.
E meu sonho é etéreo
Em meu mundo não há mistério;
tudo é essencialmente transparente, belo...
.
Iveti Specorte
Poesia dedicada a menina Betinha

terça-feira, 14 de julho de 2009

SEMPRE MENINA

Mulher...
Uma flor no cabelo,
o sorriso do espelho,
um riso contido,
virtude sem rima,
um canto que encanta
unicamente você...
Sempre menina...
Sempre mulher.
.
André Ruiz

sábado, 11 de julho de 2009

MENINAS E SONHOS

Casou cedo, menina ainda.
Na mala - rendas, cambraias, cetim.
E um pouco de algodão - puro.
No coração - sonhos.
As rendas, cambraias e cetim,
pouco usados, continuam lá.
O algodão, agora manchado,
resiste bravamente.
Os sonhos, quase esquecidos,
dormem no fundo da alma.
.
Vera Abi Saber