sábado, 15 de agosto de 2009

PEQUENO

E tudo tornou-se pequeno.
Os bosques onde apanhei flores
os rios onde colhi cada cor do arco-íris...
a gargalhada de criança como pirilampo...
acendendo o pensamento.
A graça das noites ficou
na infinita curva como trem descarrilado...
Uma floresta de pedra ergueu-se
cortando o espaço do vento...
que sufoca no peito um cheiro forte de asfalto.
Estou aos pedaços.
Que não se façam pequenos também meus sonhos.
.
Rosy Moreira

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