SONHOS DE INFÂNCIA

Cresci, mas era pequenina

Sapeca, mas doce menina

Sem conhecer nada da vida

A razão ainda adormecida.

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Tinha sonhos e fantasias

E também muitas alegrias

O tempo era irrelevante

Mas a magia tão marcante!

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Vivia na beleza do lar

Respirava a pureza do ar

Colhia belas flores nos campos

E corria atrás dos pirilampos.

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Uma época de singeleza

No coração tanta nobreza

De formoso olhar cativante

Com uma vida exuberante.

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Sorria, brincava, pulava

Com sonoridade cantava

Nas horas de birra que tinha

Alguém logo ao encontro vinha.

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Esta menina vive em mim

Bordando sonhos em cetim

Colhendo os frutos no caminho

Plantados outrora com carinho.

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Neneca Barbosa